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quinta-feira, 21 de maio de 2015

UFO's na Amazônia

Introdução à Operação Prato


A operação prato está entre os eventos de avistamento e talvez contato com OVNIS de maior repercussão e evidencias já relatados no Brasil. Nos anos 1977 e 1978, a Força Aérea Brasileira registrou uma série de relatos sobre avistamentos de objetos luminosos nos céus do município de Colares, pequena cidade do estado do Pará. Os relatos foram muitos e vários supostos testemunhos disseram ter visto luzes semelhantes. O assunto logo se alastrou e espalhou certo temor na população. Em função da repercussão, não tardou para que a Força Aérea iniciasse investigações sobre o caso na cidade paraense através do Comando Aéreo Regional de Belém.




A operação teve início no ano de 1977 com o comando do capitão Uyrangê Bolivar Soares Nogueira de Hollanda Lima, que, inclusive, nomeou a missão. Sua equipe foi composta por mais vinte militares e tinha o objetivo de investigar a região que é litorânea. Os investigadores militares se equiparam com câmeras fotográficas e filmadoras para observar e registrar as estranhas aparições relatadas pelos moradores. Naquela ocasião, o assunto tomava conta dos noticiários e das conversas entre os populares, muitas pessoas deram entrada nos hospitais da região com estranhas queimaduras que alegavam terem sido causadas pelas luzes do céu. Popularmente, os acidentes eram chamados de chupa-chupa e causavam euforia.

A equipe do capitão Hollanda Lima reestabeleceu a ordem na cidade durante os quatro meses que permaneceu no local. No entanto, não foi registrada nenhuma ocorrência. Pelo menos, esta foi a história que o capitão sustentou até 1997, quando concedeu uma entrevista em que revelou que sua equipe testemunhou manifestações estranhas, absolutamente desconhecidas na natureza. O capitão desmentiu a versão oficial e contou que sua equipe fez sim registros em fotos e em vídeos de objetos luminosos e de gigantescas naves realizando movimentos impossíveis para a tecnologia terrestre. De acordo com o novo relato, havia uma grande nave que emitia luzes de diferentes cores que liberava e recolhia luzes menores, que funcionavam como uma espécie de sonda. A equipe também coletou depoimentos da população que versavam sobre a existência de seres luminosos saídos do interior da nave. A denominação popular de chupa-chupa ocorreu em função de relatos sobre pessoas que eram capturadas por esses seres luminosos e que tinham o sangue sugado.




Em 1997, ocorreu a histórica entrevista de Hollanda à Revista UFO. Seu conteúdo é chocante e mostra duas coisas com excepcional clareza: primeiro, a que ponto a Força Aérea Brasileira (FAB) chegou em sua determinação de conhecer o Fenômeno UFO, através de uma equipe de militares. Segundo, a coragem do chefe de tal equipe em empreender uma operação inédita e arriscada, mas que foi coroada de êxitos – que, infelizmente, são do conhecimento de pouquíssimos brasileiros. Hollanda era um militar ímpar, homem de fibra e resolução, que talvez tenha sido o único do mundo a passar pelas experiências que viveu na Floresta Amazônica – justamente no comando de um programa oficial, e não de uma aventura qualquer. Homem extremamente objetivo, impressionantemente culto e com vívida memória de inúmeros episódios de sua carreira militar – especialmente em relação à Ufologia –, Hollanda recebeu a Revista UFO em seu apartamento em Cabo Frio, litoral do Rio de Janeiro, para uma longa e proveitosa entrevista, em junho de 1997. Das 48 horas em que o editor A. J. Gevaerd e o co-editor Marco Antonio Petit passaram em sua residência, colheram uma valiosíssima quantidade de informações ufológicas inéditas e assustadoras. Sua atitude de quebrar um silêncio militar de 20 anos sobre o assunto não se deu por acaso.

A Operação Prato foi executada entre os anos de 1977 e 1978 e seu relatório final, escrito pelo capitão Hollanda Lima, dizia que não havia indícios de seres extraterrestres na cidade de Colares, o que ele negaria depois de supostamente testemunhar aparições também na região. A Força Aérea Brasileira decretou o fim da operação e o retorno da equipe. Curiosamente, o capitão Hollanda Lima foi encontrado morto em sua casa no dia dois de outubro de 1997, dois meses após a entrevista em que desmentiu o relatório da Força Aérea. O material que recolheu no Pará começou a ser liberado ao público no ano de 2008.

Entrevista do Coronel Hollanda.





Abaixo a polêmica entrevista sobre a operação prato com o Brigadeiro da reserva da FAB para o programa Conexão Repórter do SBT. José Carlos Pereira comandou por dois anos, o COMDABRA - Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro. Por quatro anos, ficou a frente do alto comando da força aérea. Hoje na reserva, o Brigadeiro afirma que ajudou a manipular a verdade.







Fonte:

http://www.infoescola.com/curiosidades/operacao-prato/

http://www.portalufonet.com/operacao_prato/operacao_prato.htm


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